O Senhor Jesus disse que nos últimos dias haveriam sinais no céu e na Terra que antecipariam seu retorno. Ele afirma que ouviremos relatos de guerras e rumores de guerras, nação contra nação, reino contra reino, fomes e terremotos em vários lugares, sendo estas coisas o princípio das "dores de parto", no entanto, ainda não será o fim (Mt 24.6-8; Lc 21.5-36; 1 Ts 5.3).
Os salvos em Cristo aguardam, esperançosamente, que a plena vontade de Deus se estabeleça na Terra, e que os seus inimigos sejam julgados no porvir (Sl 110.1). Então se cumprirá o que está escrito no livro do Apocalipse: "Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou" (Ap 21.4). A convicção que temos é que todo sofrimento humano um dia terá fim.
Atualmente, temos visto nos noticiários conflitos em diversos lugares do mundo, porém o mais notável é o que está acontecendo entre a Rússia e Ucrânia, onde as mortes já somam mais de 46 mil pessoas, 13 mil feridos e cerca de 16 milhões de desalojados. Os dados também mostram que mais de 40 mil soldados já foram mortos desde fevereiro. Os custos da guerra dentro do território ucraniano somam, aproximadamente, US$ 600 bilhões. Muitos empreendimentos comerciais e industriais foram totalmente destruídos.
A crise pela qual a Ucrânia passa desde o final de 2013 mergulhou o país em um conflito armado entre rebeldes pró-Rússia e forças do governo que lutam pela integridade do território ucraniano, principalmente após a anexação, pelos russos, da península da Crimeia, em 2014.
A guerra se intensificou após uma invasão russa, e acredita-se que está longe de finalizar, podendo se estender por muito mais tempo.
Na última segunda-feira (11/07), a Ucrânia bombardeou a região ocupada pela Rússia no sul e deixou ao menos sete mortos, utilizando equipamentos fornecidos pelos Estados Unidos e países europeus.
A Ucrânia tem recebido ajuda ocidental, através da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), e as incertezas pela paz continua, assim como uma possível guerra envolvendo outras nações e uma terrível crise humanitária.
A respeito da religião, estima-se que 75 por cento da população acredita em Deus e 22 por cento não acredita. Acredita-se que cerca de 37,4 por cento das pessoas frequentam a igreja regularmente.
A prática religiosa é geralmente mais forte na parte ocidental do país, devido à Ucrânia Ocidental fazer parte da União Soviética.
No caso dos protestantes, estes fazem de 1% para cerca de 3% da população na Ucrânia, no entanto, eles constituem mais de 25% no país. O maior deles são os pentecostais, somando mais de 2.500 igrejas e mais de 250 mil membros.
Relatos de cristãos mostram que vários templos foram queimados no país, alguns foram proibidos de funcionar e outros edifícios confiscados, porém os cristãos perseveram firmes no propósito de anunciar o Evangelho do Senhor Jesus.
Por conta da crescente perseguição religiosa, muitos são obrigados a se deslocarem para outras regiões e ao fazerem isso encontram pessoas sedentas da Palavra de Deus.
Oremos pelos cristãos e missionários situados nas regiões do país ucraniano onde o conflito perdura, para que não desanimem na fé e continuem pregando a mensagem da salvação.